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COMO REDUZIR CONFLITOS NA ESCOLA

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  1. Módulo 1 - Quais são os principais problemas de convivência que você pode encontrar no cotidiano escolar?
    11 Atividades
  2. Módulo 2 – Ferramentas para intervir em problemas de convivência: círculos restaurativos, assembleias e roda de conversa
    9 Atividades
  3. Avaliação
    1 Teste
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O vídeo Violência escolar – entrevista Profa. Luciene Tognetta discute a violência escolar e as formas não violentas para a resolução de conflitos. Assista-o e registre em seu caderno os pontos que chamaram sua atenção.

O que são as situações de violência?

“[…] são atos agressivos intencionais que supõem força, coerção, expressão física intensa, imposição e provocam dano e destruição. São aquelas reguladas pelo código penal, ou seja, ações que atacam a lei com uso da força ou ameaça de usá-la” (VINHA, 2017).

Como agir na intervenção e na prevenção?

Situações que envolvem violência exigem um conjunto de ações e, geralmente, necessitam da atuação de outras instituições, como o Conselho Tutelar, o âmbito jurídico, o serviço de apoio à saúde mental, entre outras.

Essas situações requerem múltiplos níveis de intervenção, de forma a atender aos diferentes grupos que estão direta ou indiretamente envolvidos: os sujeitos da situação de violência, os pequenos grupos dos quais fazem parte, seu grupo-classe e a instituição escolar em conjunto, além das famílias.

As ações preventivas se dão no campo educativo ao promover a aprendizagem do respeito, da empatia e da polidez e a prática da justiça restaurativa.

Para intervir em situações de violência, tenha em mente a necessidade de convidar as pessoas à reflexão sobre a violência ao mesmo tempo em que se declara a justiça como valor fundamental para a escola. Para isso, algumas práticas importantes são:

  • institucionalizar práticas restaurativas (mediação de conflitos, círculos restaurativos);
  • promover a justiça restaurativa (sanções educativas e por reciprocidade);
  • propiciar encontros formativos e orientações às famílias (exemplo: regras, sanções, comunicação construtiva, valores da escola);
  • ter maior controle de armas de fogo e munições;
  • criar e fortalecer os Conselhos de Escola (participação da comunidade escolar);
  • conhecer a ampliação dos sistemas de proteção social básica (CRAS, CREAS) e refletir com a comunidade sobre eles;
  • promover rodas de conversa com temas que possam despertar no adolescente a sensibilidade moral (temas da atualidade, expressão dos sentimentos);
  • oferecer programas com oficinas artísticas, culturais e esportivas com adolescentes, fortalecendo ou criando espaços de socialização e participação, e promover o direito à profissionalização como forma de reduzir a exposição dos alunos aos riscos.