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COMO REDUZIR CONFLITOS NA ESCOLA

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  1. Módulo 1 - Quais são os principais problemas de convivência que você pode encontrar no cotidiano escolar?
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  2. Módulo 2 – Ferramentas para intervir em problemas de convivência: círculos restaurativos, assembleias e roda de conversa
    9 Atividades
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O que são as situações de bullying e cyberbullying?

São formas de violência que ocorrem entre pares, praticadas por sujeitos que sabem que suas agressões humilham, expõem ou menosprezam intencionalmente o outro.

Como esses praticantes de bullying ou cyberbullying carecem de sensibilidade moral, eles apresentam dificuldades para perceber que falta um valor moral em suas ações: o respeito.

No espaço virtual, esses sujeitos podem se sentir ainda mais encorajados a praticar atos violentos contra colegas por não estarem frente a frente com seus alvos e por acreditarem na possibilidade do anonimato e na ausência de autoridades que possam eventualmente puni-los.

Como agir na intervenção e na prevenção?

Como a escola deve agir diante das situações de bullying?

Nos dois vídeos a seguir, a professora doutora Luciene Tognetta reflete sobre as ações preventivas e interventivas a serem praticadas na escola a partir de uma perspectiva da construção da moralidade e em respeito à Lei nº 13.663/2018, conhecida como Lei Antibullying.

Para as situações de bullying/cyberbullying, as intervenções necessitam de alguns cuidados e pontos de atenção:

  • é fundamental que os envolvidos sejam atendidos, a princípio, separadamente, ou seja, é necessário ouvir alvos e autores em momentos distintos;
  • a conversa com os alvos tem como objetivos ouvi-los, acolhê-los e fortalecê-los. É indispensável um momento de escuta sem julgamentos, com a intenção de reconhecer seus sentimentos, e a partir daí pensar, em conjunto, medidas que possam ser tomadas para enfrentar a situação;
  • é preciso lembrar que os autores possuem baixos níveis de empatia e sensibilidade e, por isso, necessitam de formação e ajuda;
  • nesse sentido, o papel da escola com os autores é fazer com que consigam se colocar no lugar das vítimas e refletir como se sentiriam caso alguém fizesse o mesmo com eles. Em seguida, deve-se realizar o processo de conscientização e reparação. É imprescindível que os autores proponham alternativas para reparar o dano causado;
  • também são necessárias ações com os espectadores. É preciso que sejam chamados a se posicionar contra a agressão quando esta ocorre em público;
  • a escola também deve desenvolver propostas de atividades para que os alunos reflitam sobre o bullying/cyberbullying (sem expor os envolvidos diretos na situação) visando favorecer a indignação, a sensibilidade com a dor do outro e a atuação contra a manutenção do bullying/cyberbullying;
  • criação do projeto antibullying envolvendo toda a comunidade, com objetivo de prevenir essas formas de violência. A criação do projeto antibullying diz respeito ao cumprimento da Lei nº 13.663/2018, conhecida como Lei Antibullying, que prevê que as escolas desenvolvam medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying.