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ACOLHIMENTO E BEM-ESTAR NA SALA DE AULA

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  1. Módulo 1 - A cultura escolar de acolhimento
    4 Atividades
  2. Módulo 2 - Roda de conversa e feedback
    13 Atividades
  3. Módulo 3 - Ferramentas para uma cultura de acolhimento
    4 Atividades
  4. Módulo 4 - Clima escolar: acolhimento e bem-estar
    5 Atividades
  5. Avaliação
    1 Teste
modulo 2, Atividade 11
Em andamento

15. Feedback (parte 2): a cultura de acolhimento nas relações de aprendizagem

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A situação de sala de aula que observamos na atividade anterior é um exemplo bonito e completo de feedback. Ao mesmo tempo, consideramos que a forma como se constrói esse feedback traz, em si, a qualidade de uma cultura de acolhimento.

Vamos examinar essas questões juntos?

Primeiro, vamos observar como o professor constrói as condições para que a turma, como um todo, se corresponsabilize em apoiar o aprendizado de um colega, colaborando na construção do processo de feedback. Quais as intervenções que o docente propõe e como elas fazem toda a diferença? 

  • Ele contextualiza todas as informações: “Essa é uma história verdadeira de um menino do 1o. ano chamado Austin. Ele costumava ir à escola em uma cidade chamada Boise, em Idaho, Estados Unidos. Na sua classe a turma estava fazendo um projeto sobre borboletas. Seu trabalho era desenhar uma borboleta e essa foi a borboleta que ele escolheu.”
  • Ele delimita o problema: “Austin tinha que usar essa fotografia como modelo e fazer um desenho científico preciso da borboleta. Esta é a borboleta chamada Borboleta Tigre Rabo de Andorinha (e mostra a imagem ao grupo). Esta é a produção de Austin. Lembrem-se que ele está apenas no primeiro ano. E sabem o que ele fez? Ele esqueceu de olhar cuidadosamente como um cientista. Ele pegou seu papel e começou a desenhar a imagem de uma borboleta que tinha na cabeça.”
  • Ele compara a produção de Austin com a imagem original, sem desqualificá-la: “Não está ruim e é mesmo uma borboleta. Mas se parece exatamente com esta? (comparando as imagens lado a lado) Não se parece, ainda. Não se parece com aquela, ainda.” Assim, ele situa a produção de Austin no tempo, evidenciando que se trata de um processo.
  • Ele oferece um bom modelo de intervenção: “Então eles não disseram: ‘Bom, Austin, você terminou!’ Eles disseram: ‘Austin, bom começo!’ Agora nós podemos começar a fazer algumas críticas para você fazer um segundo desenho e se sair melhor. E um terceiro desenho e se sair melhor ainda. E você pode chegar muito, muito perto deste” (mostrando a imagem original). 
  • Ele delimita um foco específico de observação científica sobre a borboleta: “Todos os alunos do primeiro ano se sentaram no chão, como vocês estão sentados, e decidiram dividir seus conselhos em dois tipos. Primeiro, falaram sobre o formato das asas. Depois, quando as asas estavam corretas, eles aconselharam sobre o padrão dentro delas.” 

Intervenções como essa caberiam em sua prática? Escolha uma delas e pense em que situações ela pode estar mais presente.