Os diários pessoais têm sido usados ao longo do tempo como um espaço de reflexão e registro de ideias, sentimentos, encontros e desencontros que formam a história pessoal de cada um. Alguns desses diários se transformam em obras artísticas e literárias, convidando seus leitores para um encontro muito próximo com o autor. Quem não se lembra do Diário de Anne Frank? Ou não teve um encontro emocionante com o diário de um artista querido, como Frida Kahlo ou Van Gogh?

Na educação, o espaço de encontro consigo mesmo, aberto e seguro, representado pelo diário tem um grande potencial para apoiar os alunos na reflexão sobre seus processos como estudantes. E os ajuda a identificar sucessos e encontrar forças para superar obstáculos.

A prática diária de uma escrita atenta e reflexiva favorece tornar observável aos alunos seus próprios percursos de aprendizagem. Também apoia a compreensão e a modulação dos sentimentos envolvidos na superação de medos e das dificuldades ao aprender.

Há muitos caminhos para instaurar a prática de diários de aprendizagem:

“O diário de aprendizagem oferece aos estudantes um espaço de reflexão sobre seu próprio percurso de aprendizagem. Tem por objetivo usar a escrita como ferramenta reflexiva dando luz, para além do processo de conhecer e aprender novas coisas, à compreensão de como se aprende e como as emoções e sentimentos se relacionam com a aprendizagem cognitiva.” (Milena Paes – Educadora Vivescer)

Que tal utilizar essa ferramenta de aprendizagem e de acolhimento em sua sala de aula, criando uma cultura de escrita reflexiva e de estabelecimento de metas pessoais com seus alunos? Conheça aqui o planejamento detalhado desta prática.