5. Acolhimento como caminho nas dinâmicas professor-alunos e alunos-alunos
Como vimos na atividade anterior, para exercitar as atitudes de bem-querer que nos apresenta Paulo Freire, e criar as bases da cultura do acolhimento em sala de aula, é essencial exercitar a escuta sensível, experimentar diferentes pontos de vista e criar laços de corresponsabilidade e de pertencimento.
Como adotar, na sala de aula, práticas que favoreçam experimentar o ponto de vista do outro e a construção coletiva de condições para que todos se sintam pertencentes e corresponsáveis pela manutenção de um clima escolar de acolhimento?
Assistir ao vídeo “Pedro e Bianca – A Guerra dos Quartos” pode ajudar com algumas pistas. Assista todo o episódio. Em seguida, retome alguns trechos e reflita sobre as situações apresentadas seguindo o roteiro abaixo:
Roteiro para análise do vídeo:
- “Disputa de Territórios”: do minuto 4:42 ao minuto 6:24, é apresentada uma cena de sala de aula em que uma situação histórica – o conflito Israel-Palestina – parece se reproduzir na atitude dos alunos. Qual o encaminhamento da professora para quebrar essa dinâmica e promover uma oportunidade para que os alunos possam construir novos pontos de vista?
- “O diferente que repelimos – Feijão”: ao longo do vídeo, na relação entre Pedro e Feijão, há uma característica de Feijão que gera repulsa em Pedro. Como os dois meninos superam essa tensão? Como essa situação poderia inspirar, em outros contextos de sala de aula, boas situações de troca de ideias entre os alunos?
- “O diferente que não aceitamos – Rosário”: a relação entre Bianca e Rosário é marcada pela não aceitação inicial de Rosário por Bianca e isso evolui para uma ruptura violenta. Como a relação é reconstruída? O que favorece e possibilita a reconstrução?
Assista o vídeo logo abaixo e registre suas ideias acerca do roteiro em seu caderno pessoal.
O vídeo dá “pano para manga” numa troca entre educadores, não é mesmo? Por isso, voltaremos a ele nas atividades 6, 8 e 9.