Está vendo essa linda parede aqui embaixo? Ela tem uma história muito legal. Veja só…

Tudo começou com este espaço, na escola municipal de tempo integral Professora Dulce de Faria Martins Migliorini, que era apenas um gramado já meio sem vida:

Acontece que as merendeiras da escola tinham o desejo de oferecer comidas mais saudáveis para os alunos, porém, não sabiam como fazer isso, já que os produtos orgânicos são muito caros. Então, a turma do 5º ano construiu uma horta orgânica agroflorestal na escola, que além de criar uma porção de situações contextualizadas e significativas para desenvolver competências (ler textos informativos para conhecer vantagens e desvantagens sobre diferentes tipos de plantio; planejar uma entrevista com especialista em hortas agroflorestais; medir o espaço e planejar a construção dos canteiros, calculando o espaçamento entre as mudas; apresentar o projeto às outras turmas da escola, negociando turnos de cuidado com o espaço; discutir entre todos o destino da produção e assim por diante),  trouxe uma merenda mais saudável e ingredientes fresquinhos para as aulas de culinária. 

O espaço também virou foco do projeto de outra turma, que construiu ali um banco de barro utilizando as técnicas da bioconstrução, que virou um espaço de descanso e interação:

As crianças começaram a frequentar esse espaço para conviver, brincar, interagir, observar e experimentar: 

Elementos do quintal invadiram outros espaços da escola, dando espaço para a criação artística acontecer:

Os desenhos de observação feitos no jardim e as experimentações no retro-projetor  transformaram uma parede branca em uma parede amarela cheia de vida, histórias e significados.