7 – Ações interventivas e preventivas para os casos de VIOLÊNCIA
O vídeo Violência escolar – entrevista Profa. Luciene Tognetta discute a violência escolar e as formas não violentas para a resolução de conflitos. Assista-o e registre em seu caderno os pontos que chamaram sua atenção.
O que são as situações de violência?
“[…] são atos agressivos intencionais que supõem força, coerção, expressão física intensa, imposição e provocam dano e destruição. São aquelas reguladas pelo código penal, ou seja, ações que atacam a lei com uso da força ou ameaça de usá-la” (VINHA, 2017).
Como agir na intervenção e na prevenção?
Situações que envolvem violência exigem um conjunto de ações e, geralmente, necessitam da atuação de outras instituições, como o Conselho Tutelar, o âmbito jurídico, o serviço de apoio à saúde mental, entre outras.
Essas situações requerem múltiplos níveis de intervenção, de forma a atender aos diferentes grupos que estão direta ou indiretamente envolvidos: os sujeitos da situação de violência, os pequenos grupos dos quais fazem parte, seu grupo-classe e a instituição escolar em conjunto, além das famílias.
As ações preventivas se dão no campo educativo ao promover a aprendizagem do respeito, da empatia e da polidez e a prática da justiça restaurativa.
Para intervir em situações de violência, tenha em mente a necessidade de convidar as pessoas à reflexão sobre a violência ao mesmo tempo em que se declara a justiça como valor fundamental para a escola. Para isso, algumas práticas importantes são:
- institucionalizar práticas restaurativas (mediação de conflitos, círculos restaurativos);
- promover a justiça restaurativa (sanções educativas e por reciprocidade);
- propiciar encontros formativos e orientações às famílias (exemplo: regras, sanções, comunicação construtiva, valores da escola);
- ter maior controle de armas de fogo e munições;
- criar e fortalecer os Conselhos de Escola (participação da comunidade escolar);
- conhecer a ampliação dos sistemas de proteção social básica (CRAS, CREAS) e refletir com a comunidade sobre eles;
- promover rodas de conversa com temas que possam despertar no adolescente a sensibilidade moral (temas da atualidade, expressão dos sentimentos);
- oferecer programas com oficinas artísticas, culturais e esportivas com adolescentes, fortalecendo ou criando espaços de socialização e participação, e promover o direito à profissionalização como forma de reduzir a exposição dos alunos aos riscos.