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  1. Experiências Emocionais
    16 Atividades
  2. Estilos de Aprendizagem
    16 Atividades
  3. Conexão e Abertura
    16 Atividades
  4. Sistemas
    16 Atividades
  5. Avaliação
    1 Teste
modulo 3, Atividade 4
Em andamento

4. Mente, coração e vontade abertos

Progresso de modulo
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Vimos que Brené Brown fala sobre “anestesiarmos nossa vulnerabilidade”. Esse é um ponto importante, porque não é possível criarmos uma “casca” para não sentir dores emocionais e, ao mesmo tempo, querermos sentir as coisas boas da vida. Quando anestesiamos aquilo que é desconfortável de sentir, anestesiamos também a alegria, a gratidão, a felicidade. E como disse a Brené, nós nos anestesiamos de diversas maneiras, dentre elas, transformando incertezas em certezas. Fazemos isso toda vez que adotamos uma postura de “eu estou certo, você está errado”, ou seja, quando usamos apenas a nossa razão para dialogar com alguém, ou resolver uma determinada questão.

Acontece que, além da razão, também somos movidos por emoções e por instintos. Basicamente, quando estamos confusos e não conseguimos tomar uma decisão é porque não estamos integrando nossa razão com nossas emoções e com nosso instinto, o que pode nos gerar sofrimento.

No fim das contas, todas as nossas ações são baseadas nessas três percepções:

a) o que pensamos a respeito de algo ou de alguém;

b) o que sentimos quando estamos em contato com essa situação ou com determinada pessoa;

c) a ação instintiva, pautada nas sensações de sobrevivência, que desejamos ter diante de tal contexto.

Chamamos essas três percepções de PENSAR, SENTIR e QUERER.

E é aqui que fica interessante! Quando somos capazes de compreender o que essas três percepções têm a nos dizer diante de uma situação, somos capazes de expandir a percepção, de abraçar nossa vergonha, de atuar a partir da nossa coragem e de gerar conexão, a chave para a mudança.

Com certeza você já se viu em alguma situação onde o pensar, o sentir e o querer estão dizendo coisas diferentes: sua razão diz que sim, enquanto seu coração diz que não… ou você teve o instinto de fazer algo, mas sua razão achou melhor não fazer… já viveu algo assim?

Nas próximas atividades iremos praticar como reconhecer essa diversidade de percepções e integrá-las. Vamos avançar?