As pessoas não aprendem da mesma forma e nem no mesmo ritmo.

O que esta afirmação faz você pensar?

Podemos pensar na escola como lugar de aprendizagens e transformação. Infelizmente, o seu potencial transformador fica diminuído quando os processos de ensino propostos pela escola são engessados, rígidos, tendo como pressuposto homogeneizar o ensino. O resultado desse modelo tem sido o fracasso de boa parte dos alunos.

O que significa uma aprendizagem significativa e o aluno como protagonista de sua própria aprendizagem?

Aprendemos  estabelecendo relações entre o que a gente já sabe (os nossos conhecimentos prévios e as experiências vividas) e aquilo que estamos aprendendo. Não aprendemos simplesmente porque alguém nos fala ou nos mostra, mas porque estabelecemos relações, de maneira ativa e protagonista.  Sabemos que a aprendizagem é uma atividade de natureza complexa, que exige determinação, persistência e implicação na tarefa. Exige, portanto, protagonismo. Envolve tanto um esforço do aluno, quanto um compromisso de pensar um ensino significativo, ou seja, contextualizado, com potencial de gerar tais aprendizagens.

Como os conhecimentos prévios de cada aluno são distintos, assim como as experiências vividas por cada um também o são, a chave do sucesso está na capacidade da escola e do professor em ajustar o ensino ao processo de cada aprendiz. Personalizar o processo de ensino não significa pensar um currículo para cada aluno. Pelo contrário, significa considerar as características pessoais, sociais e culturais dos alunos e também seus interesses e objetivos, enriquecendo com isso os percursos de aprendizagem propostos.

Se você parar por alguns minutos e buscar em sua memória a época em que era estudante, talvez você se lembre de alguma experiência escolar em que seus interesses pessoais como aluno se relacionaram fortemente com a proposta feita pelo professor. Procure observar que emoções ou sentimentos essa lembrança te desperta, anotando-as em um caderno pessoal.