O exercício anterior nos mostra como algumas crenças que construímos ao longo da vida, apoiadas em nossos medos, podem ser limitantes. Vamos entender melhor?
Resgate as respostas do exercício anterior, realizado com o apoio do vídeo, para construir a frase abaixo (caso você não tenha feito o exercício, sugerimos que vá até a atividade 13 para realizá-lo antes de continuar):
O medo de que me aconteça______________________________(complete aqui com o seu medo – resposta 5B), me leva a me comportar _______________________________(complete aqui com sua ação/comportamento – resposta 2), fazendo com que eu não consiga _______________________(complete aqui com suas necessidades – resposta 5A) e nem _____________(complete aqui com seus valores – resposta 4), e assim me sinto _______________________________________(complete aqui com seus sentimentos – resposta 3B).
No vídeo da atividade anterior, a frase do professor fictício do nosso exemplo ficaria assim:
O medo de rejeição me leva a ser muito autoritário com meus alunos, fazendo com que eu não consiga ser aceito e nem ter sucesso e ser bem avaliado, e assim me sinto triste, frustrado e incapaz.
Enquanto essa crença se mantiver inalterada é provável que essa dinâmica permaneça como um círculo vicioso.
Perceba que o medo de rejeição faz com ele nunca se abra para uma verdadeira conexão, mas como ele mantém esta crença acima, essa situação se torna um círculo vicioso que só pode ser quebrado se ele substituir a crença inicial!
E a sua frase? Como ficou? A esta altura você deve ter percebido que achar a nossa crença limitante não é muito fácil.
Isso porque nossas crenças fazem tão parte da gente quanto o ar que respiramos e, por isso, é bem difícil nos separarmos delas para as vermos claramente. Se você teve aquela sensação de “ahá!”, seguida de um certo calorzinho de vergonha (“puxa, era tão óbvio, como nunca tinha percebido isso?”), parabéns, muito provavelmente você achou uma crença limitante! Se não conseguiu, não desista! Vale a pena levar esta reflexão, pois uma hora você chegará lá.
Se você não teve certeza se localizou a sua crença, segue abaixo uma lista de algumas crenças clássicas que formam boa parte dos perfis de personalidade que encontramos. A sua crença pode ser parecida, e não necessariamente igual a estas, mas vale dar uma olhada:
Exemplos de Crenças Limitantes:
- Eu só poderei mudar as coisas quando eu estiver pronto, quando eu não errar mais ou quando as coisas estiverem todas no seu lugar.
- Só quando eu for amado incondicionalmente e reconhecido, eu poderei ir atrás dos meus sonhos e realizações pessoais.
- Só depois que eu for bem sucedido e for admirado pelas pessoas, poderei relaxar e cuidar de mim.
- Quando eu tiver livre de problemas, realizado e forte emocionalmente, estarei pronto para mudar as coisas ou a minha vida.
- Só posso começar isto quando eu estiver muito bem preparado, conhecendo tudo do assunto e seguro para poder agir.
- Só quando eu me sentir seguro e os outros forem confiáveis, eu poderei ficar tranquilo e confortável.
- Só após eu me sentir plenamente feliz ou saber qual é meu verdadeiro sonho, poderei me dedicar ao que tenho que fazer.
- Quando eu tiver a minha total independência e estiver no controle da situação eu poderei relaxar.
- Apenas quando eu estiver em paz e o ambiente estiver harmônico, eu poderei ir atrás dos meus objetivos.
Bem, achar uma crença limitante ou limitadora é apenas a primeira parte da história. Nós temos agora que substituí-la por uma nova, que seja positiva e que contribua para o nosso propósito. Isso porque, se não substituirmos conscientemente a nossa crença antiga, ela fatalmente voltará a nos influenciar e a sabotar nossas intenções, afinal, como já foi explicado, ela fez parte de nossas vidas muito provavelmente desde a infância, e está muito próxima dos nossos gatilhos inconscientes.